quarta-feira, dezembro 29, 2021

Retrospectiva literária 2021



Chegamos ao final de 2021 e o blog Analítica registra neste post, as 22 leituras realizadas neste ano. Entre elas, destacam-se os títulos sugeridos pela Tag Livros Experiências Literárias, na modalidade Curadoria e Inéditos, além de outros livros que já estavam na lista de leituras deste blog ou sugestões de amigos. São eles:

Eu morreria por ti (F. Scott Fitzgerald) 
A mulher ruiva (Orhan Pamuk)
Sula (Toni Morrison) 
O tatuador de Auschiwitz (Heather Morris)
O céu da meia-noite  (Lily Brooks-Dalton) 
Herdeiras do mar (Mary Lynn Bracht)
Nocaute - Como contar histórias no disputado ringue das redes sociais (Gary Vaynerchuk)
O ateneu (Raul Pompéia)
Nêmesis (Philip Roth)
Frida Kahlo e as cores da vida (Caroline Bernard)
O pássaro secreto (Marília Arnauld)
Espelho partido (Mercè Rodoreda)
O olho mais azul (Toni Morrison) 
O mapeador de ausências (Mia Couto)
Sonhos em tempos de guerra (Ngugi wa Thion'o)
Laços de família (Clarice Lispector)
A trégua (Mário Benedetti)
Aprender a falar com as plantas (Marta Orriols)
Olhos D'água (Conceição Evaristo)
Clara da luz do mar (Edwidge Danticat)
Quarto de despejo - Diário de uma favelada (Carolina Maria de Jesus)
Nada para ver aqui (Kevin Wilson)



Que em 2022 não falte oportunidades para ler bons livros e que a leitura seja escolhida por muitos como um hábito saudável e de entretenimento. Feliz Ano Novo e Boas Leituras!

Por Analítica 

segunda-feira, dezembro 27, 2021

Nada para ver aqui (Kevin Wilson)

 


"Eu ia finalmente, depois de vinte e oito anos, experimentar coisas do jeito que eram planejadas para ser. Chega de imitações", p. 45. 

'Nada para ver aqui', de Kevin Wilson, reflete sobre o abandono parental de duas crianças, os gêmeos Bessie e Roland, que passam a ser cuidados pela babá Lilian, a personagem principal deste enredo, que aos 28 anos recebe uma proposta que mais parece ser o trabalho de seus sonhos, ofertada por Madison, uma grande amiga da infância, e que há muito não mantinham contato por tomarem caminhos diferentes. 

Madison agora é casada com o senador Roberts, pai dos gêmeos, e sem nada a perder, Lilian aceita o emprego, que lhe parece promissor. Além do desafio de aprender a lidar com uma doença nada comum dos gêmeos, ela nem imaginava que o trabalho irá lhe permitir criar fortes laços com as crianças.

"No final da primavera de 1995, poucas semanas depois que fiz vinte e oito anos, recebi uma carta da minha amiga Madison Roberts", p. 07. 

A obra foi a leitura escolhida para encerramento do ano da Tag Livros Experiências Literárias, sugerida pela curadora Clarice Falcão e marca a 22ª leitura de 2021 do Analítica. 

"Era um sentimento tão estranho, odiar alguém e ainda assim amá-la ao mesmo tempo".


Por Analítica

Subida ao Morro do Pai Inácio e Ribeirão do Meio (Chapada Diamantina - BA)

 


A aproximados 26 km partindo da cidade de Lençóis-BA, está o Morro do Pai Inácio, um dos principais atrativos turísticos da Chapada Diamantina. Situado às margens da Br 242, o acesso ao morro tem início ainda na rodovia. O visitante pode percorrer de carro o pequeno trajeto até um ponto de apoio, onde é cobrada uma taxa no valor de R$12 por pessoa.  A partir desse ponto tem início uma trilha de cerca de 500 metros de subida até o topo do morro. 




A trilha é bem sinalizada e em alguns trechos apresenta escadas para a segurança do visitante. Durante a subida o visitante pode contemplando a linda paisagem. Do alto do imponente morro é possível também contemplar a vista dos morros do Camelo e Três Irmãos. O tempinho frio complementa o cenário e o formato das rochas desenhadas pela água dá o tom da paisagem. Próximo ao cruzeiro, onde também se encontram as rochas consideradas mais altas do morro, é a locação preferida para os visitantes eternizarem o momento em instantes fotográficos. A visitação pode ser realizada das 08 H até as 17 horas e     















RIBEIRÃO DO MEIO

Bem perto do centro de Lençóis, a aproximadamente 04 km está localizado o Ribeirão do meio. Uma alternativa tranquila de passeio para quem quer relaxar. O percurso é de aproximadamente 40 minutos de caminhada, onde o visitante chega a um local que reúne várias piscinas naturais e tomar banhos relaxantes e até mesmo uma cachoeira onde é possível escorregar.







CENTRO DE LENÇÓIS 







Por Analítica



quarta-feira, dezembro 22, 2021

Um novo ciclo



"(...) fiz a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores" Cora Coralina. Iniciar um novo ciclo, e vai ser muito bom! Deus no comando sempre!!


Gratidão a Deus pela vida, minha família, meu esposo, amigos, pelas oportunidades de fazer as leituras que gosto, ter minhas plantinhas para cuidar, do meu cantinho que tanto gosto, das caminhadas, dos pedais, das corridas e os treinos de volêi de cada dia, de poder acordar com saúde para trabalhar, das coisas simples e da felicidade que posso encontrar 'em cada horinha de descuido' como diz o poeta. Nada a pedir, só agradecer! 




Por Analítica

quinta-feira, dezembro 16, 2021

Saudades!


Aproxima-se o Natal, época de preparação para a chegada de Jesus. 
Época que me remete a muitas saudades da Vó Si.
De sua presença física ao entorno da lapinha.
De vê-la cantar os benditos, acolher os visitantes, de sua expectativa para a reza.
Dos preparativos, da alegria em ver a casa cheia e também de suas principais falas que se tornaram máximas da Vó: 
"Ô menina, cadê a boca da lapinha?"
"Desde menina aprendi a fazer a lapinha vendo 'madinha' Ana fazer a dela"
"Tem que fazer os biscoitos da reza, a peta e o ginete"
"Esse ano só vou botar os santos!"
"Vou rezar só mesmo o bendito"
"Minha promessa é de fazer a lapinha dia 24 de dezembro"
"Tem que fazer a torta pra reza de 24 e o bolo de puba pra o dia 06"
"Antigamente era tanta lapinha aqui, que a gente amanhecia o dia 25 rezando nas casas"
"O Menino Deus só coloca na lapinha dia 24 meia noite"
"Eu não deixo de fazer minha lapinha, todo ano tem que fazer"
Saudades, saudades, saudades!

Por Analítica

segunda-feira, novembro 29, 2021

Quarto de despejo - Diário de uma favelada (Carolina Maria de Jesus)



"Quando cheguei em casa era 22H30. Liguei o rádio. Tomei banho. Esquentei comida. Li um pouco, não sei dormir sem ler. Gosto de manusear um livro. O livro é a melhor invenção do homem", p. 24. A obra 'Quarto de despejo - Diário de uma favelada', de Carolina Maria de Jesus,  adquirida de um sebo, marca a 21ª leitura do ano do Analítica. 

O diário traz as memórias da catadora de papel Carolina Maria de Jesus, e seu cotidiano na favela do Canindé, primeira grande favela de São Paulo às margens do rio Tietê, no período dos anos 1950. "Espero que 1960 seja melhor que 1959. Sofremos tanto no 1959, que dá para a gente dizer: Vai, vai mesmo. Eu não quero você mais . Nunca mais!", p. 191.

Carolina expõe o contexto histórico e político da época, destacando a situação de miséria vivida pelos habitantes da favela, a exemplo da fome, violência, desemprego e falta de saneamento básico. "O maior espetáculo do pobre da atualidade é comer".

A autora revela suas dificuldades, anseios e a condição de mãe solteira para sustentar os três filhos: João José, José Carlos e Vera Eunice. Os depoimentos são marcados por relatos emocionantes como este: "Fiz café para o João e o José Carlos, que hoje completa 10 anos. E eu apenas posso dar-lhe os parabéns, porque hoje nem sei se vamos comer", p. 106. Ou ainda neste: "...porque a fome é a pior coisa do mundo...eu disse para os filhos que hoje nós não vamos comer. Eles ficaram tristes", p. 186.

Carolina cursou até o segundo ano do Ensino Fundamental, e o hábito de ler e escrever faz parte da rotina da catadora que sonha em publicar os escritos de seus cadernos. "Quando fico nervosa não gosto de discutir. Prefiro escrever. Todos os dias eu escrevo. Sento no quintal e escrevo", p. 22.

OBS: Por intermédio do repórter Audálio Dantas, que a conheceu durante uma reportagem na favela do Canindé, ele tomou conhecimento que ela escrevia um diário. O jornalista apresentou seus textos a um editor que os publicou. 'Quarto de despejo - Diário de uma favelada', é uma obra atemporal, considerada um best-seller do Brasil e traduzida para 13 línguas. Sua publicação rendeu alguma fama e dinheiro à autora, mas não o suficiente para fugir da pobreza e ser esquecida pela imprensa, vindo a falecer em 13 de fevereiro de 1977 em um sítio na periferia de São Paulo.

Por Analítica


 

Clara da luz do mar (Edwidge Danticat)




"O nome da mãe dela também tinha sido Claire, Claire Narcis, seu pai tinha lhe dado o nome de Claire Limye Lanmé, Clara da Luz do Mar, depois que a mãe dela morreu", p. 21. O romance haitiano da autora Edwidge Danticat, traz uma história emocionante que tem o abandono parental como norte da narrativa.

Em meio ao sofrimento e dor vividos pela personagem central, Claire, órfã de mãe, ela ainda tenta superar as várias tentativas do próprio pai em querer entregá-la à outras pessoas para que a criem. 

"Na manhã em que Claire Limye Lanmé Faustin completou sete anos, uma onda insólita, de uns três metros de altura e até um pouco mais, foi avistada no mar que banha Ville Rose", p. 13

Envolvida na sua própria dor, Claire vai narrando suas frustrações, feridas, e sua fuga acentua a narrativa apresentado-se como uma solução mais viável. "Ninguém jamais vai amar você tanto quanto você ama a sua dor", p. 146.  
 
A obra é dividida em duas partes e oito capítulos, sendo o último uma narrativa que revela uma perspectiva futura de Claire. A leitura sugerida pela Tag Experiências Literárias Curadoria do mês de novembro e tem por curador Kalaf Epalanga.


 Por Analítica

segunda-feira, outubro 18, 2021

Aprender a falar com as plantas (Marta Orriols)

 


"As plantas novas que não nos conhecem nos observam do chão e se adaptam à alegria que flutuam no ambiente. Pensam que essa é a pauta e está bem que assim o façam", p. 237.

De autoria da escritora catalã Martha Orriols, 'Aprender a falar com as plantas', obra publicada em 2018, apresenta como destaque uma literatura voltada à perda e luto. "A morte é uma grande desenhista de momentos estranhos repletos de conversas em contratempo".  

A leitura foi sugerida pela Tag Livros Experiências Literárias, modalidade Curadoria, do mês de outubro e indicada pela curadora Socorro Acioli. "Me pergunto como posso guardar sua lembrança intacta de uma maneira justa", p. 25. 

A história tem por cenário Barcelona e destaca as vivências de Paula, uma médica neonatologista bem sucedida de 42 anos, narradora-personagem da obra. Paula vê seu mundo desabar após a morte do esposo Mauro em um acidente de trânsito, poucas horas após uma discussão entre eles, que marca o fim do casamento e de Mauro revelar que tinha uma amante mais jovem. "A alegria e o prazer parecem voltar mutilados, como soldados desta guerra minha".

As narrativas são carregadas de sentimento, ao tempo em que ela tenta se acostumar com a perda de Mauro e de que foi traída, informação que ninguém mais sabe. Paula vai revelando no decorrer de suas falas, seu sofrimento, as pistas da traição deixadas no celular dele e o contato que desenvolve com as plantas, último resquício das lembranças que seu marido deixou no apartamento, das quais agora precisa aprender a cuidar. Vale a pena conferir essa leitura!

"...mas me apresso a lembrar que esta varanda será um vestígio de sua vida, Mauro, e não um estatutário de sua morte. E então o faço, tomo ar como se minha vida dependesse disso e desejo para mim, desejo bem forte", p. 237.


Por Analítica

quarta-feira, outubro 13, 2021

Olhos D'água (Conceição Evaristo)



"Escrever é uma maneira de sangrar. Acrescento: e de muito sangrar, muito e muito...", p. 109. Concluindo a leitura de 'Olhos D'Água', primeiro contato do analítica com a obra da mineira Conceição Evaristo. Publicado em 2014, a obra de ficção da Literatura Brasileira, reúne 15 contos, são eles: 'Olhos D'Água', 'Ana Davenga', 'Duzu-Querença', 'Maria, Quantos filhos Natalina teve?', 'Beijo na face', 'Luamanda', 'O cooper de Cida', 'Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos', 'Di lixão', 'Lumbiá', 'Os amores de kimbá', 'Ei, Adoca', 'A gente combinamos de não morrer' e 'Ayoluwa, a alegria de nosso povo'.

Os contos tratam temas, a exemplo da pobreza, violência urbana, preconceito, morte, sobrevivência, tendo por foco mulheres negras. Apreciei a escrita da autora, traz um jeito simples e bem cativante, prende a atenção desde o início da leitura até o desfecho de cada uma das histórias apresentadas. Conceição utiliza uma linguagem comum, sem rodeios para falar das vivências do dia a dia. 

Em especial, destaco o conto que mais me cativou, o primeiro, 'Olhos 'D'Água', que recebe o mesmo título do livro. Nesse conto Conceição relata memórias afetivas de sua mãe e um questionamento permeia ao longo da narrativa: 'Que cor seriam os olhos de minha mãe?', e ao final quando obtém de fato essa resposta, traz um relato carregado de emoção. "Vi só lágrimas e lágrimas. Entretanto, ela sorria feliz. Mas eram tantas lágrimas, que eu me perguntei se minha mãe tinha olhos ou rios caudalosos sobre a face. E só então compreendi. Minha mãe trazia, serenamente em si, águas correntezas. Por isso, prantos e prantos a enfeitar o seu rosto. A cor dos olhos de minha mãe era cor de olhos d'água. Água de mamãe Oxum! Rios calmos, mas profundos e enganosos para quem contempla a vida apenas pela superfície. Sim, águas de Mamãe Oxum!", p. 18 e 19.



Por Analítica

terça-feira, setembro 21, 2021

A trégua ( Mário Benedetti)


"Essa opressão no peito significa viver". Mais uma leitura concluída, desta vez, 'A trégua', do escritor uruguaio Mário Benedetti, Obra de ficção publicada em 1960, que narra as histórias do personagem Martín Santomé, um quase cinquentenário homem de classe média, viúvo, pais de três filhos e às portas da aposentadoria. 

"Só me faltam seis meses e 28 dias para estar em condições de me aposentar. Deve fazer pelo menos cinco anos que mantenho este cômputo diário do meu saldo de trabalho", p. 09.

A narrativa é construída por meio das vivências do personagem central e narrador dessa história, que são registradas em seu diário, estrutura que conta com pinceladas filosóficas. A leitura é envolvente e cria uma certa expectativa no leitor, que vai acompanhando a contagem regressiva para a tão sonhada aposentadoria do personagem. 

A rotina de Santomé é alterada e torna-se mais interessante com a chegada de uma nova colega de trabalho, Laura Avellaneda, que é bem mais jovem, e a descoberta de um amor inesperado nessa fase da vida torna os últimos dias de trabalho de Martín mais emocionantes. 

"Não é possível que, na minha idade , apareça de repente essa moça, que nem sequer é definitivamente linda, e se torne o centro de minha atenção".

Esse amor irá fazer Santomé estabelecer comparações com o passado, trazer mais vida a sua vida monótona, preencher o vazio e a solidão de outrora, trazendo mais perspectivas para os dias de liberdade que estariam por vir em sua vida, caso não fosse marcado por uma 'trégua' que Benedetti faz, talvez propositalmente, causando uma reviravolta no enredo e fazendo entender o título dado a obra. 

"[...] eu não me sinto feliz por sentir-me desgraçado. Sinto-me simplesmente desgraçado. Acabou-se o escritório. A partir de amanhã, e até o dia da minha morte, o tempo estará às minhas ordens. Depois de tanta espera, isto é o ócio. O que farei com ele?".

A obra foi sugerida aos associados da @Taglivros Experiências Literárias, modalidade Curadoria como leitura do mês de setembro. 

Por Analítica

sexta-feira, setembro 17, 2021

Laços de Família (Clarice Lispector)

 


Já havia tido contato com a obra da autora em ‘A hora da estrela’, 'Felicidade Clandestina' e 'Perto do coração selvagem', e agora ‘Laços de família’, obra publicada em 1960 em que Clarice Lispector reúne várias temáticas em 13 contos: Devaneio e embriaguez duma rapariga, Amor, Uma galinha, A imitação da rosa, Feliz aniversário, A menor mulher do mundo, O jantar, Preciosidade, Os laços de família, Começos de uma fortuna, Mistérios em São Cristóvão, O crime do professor de matemática e O búfalo.

Dos contos que mais gostei, 'A galinha' e o que dá nome ao livro, 'Laços de família'. “Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove da manhã. Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio”, p. 28.

Algo que é bem característico da escrita de Clarice, é o fato da autora sempre reservar algo surpreendente na narrativa. “Quase inocentada, meneando uma cabeça incrédula, a boca entreaberta. Inocente, curiosa, entrando cada vez mais fundo dentro daqueles olhos que sem pressa a fitavam, ingênua, num suspiro de sono, sem querer nem poder fugir, presa ao mútuo assassinato. Presa como se sua mão se tivesse grudado para sempre ao punhal que ela mesma cravara”, p. 129.

Gosto do estilo da autora. É sempre bom ler Clarice por trazer uma escrita simples que aborda temáticas comuns, do nosso dia a dia, e sempre com narrativas bem estruturadas que buscam desvendar a essência humana e que de certa forma aproximam o leitor atribuindo uma relação de intimidade com o que está lendo.

 



Por Analítica

quarta-feira, setembro 08, 2021

Aquisições para as próximas leituras


A espera acabou, eles finalmente chegaram para incrementar as leituras do Analítica, livros que há muito tempo estavam na lista de leitura do blog e não resisti em adquirir.

São eles: Torto arado (Itamar Vieira Júnior), Hibisco roxo (Chimamanda Ngozi Adichie), Laços de família (Clarice Lispector), Quarto de despejo: diário de uma favelada (Carolina Maria de Jesus), Olhos D'Água (Conceição Evaristo) e Mensagens (Fernando Pessoa). Aguardem as próximas leituras!


Por Analítica


Rio Guará em São Desidério, Bahia

Rio Guará

Às margens do Rio Guará, próximo aos povoados de Angicos e Vereda Grande, localizados a mais de 120 km da sede de São Desidério, e também próximo do município de Correntina, o turista encontra duas opções de lazer, o Bar Beira Rio e o Rancho Vale Encantado, situados em propriedades particulares

Banhos revigorantes, lindas paisagens, ambientes aconchegantes e hospitaleiros que proporcionam contato com a natureza e o cliente pode ainda se aventurar em emocionantes passeios de barco. Os balneários ofertam ainda uma variedade de bebidas e deliciosos pratos típicos da culinária local e regional.

O horário de funcionamento desses atrativos turísticos é das 08H às 17 horas de quarta-feira a domingo. Os locais também ofertam a opção para camping. É necessário fazer reserva. Seguem algumas fotos do Rancho Vale Encantado:  







Arara Lara








Como chegar: Partindo de São Desidério sentido Correntina pela BR 135, depois de passar por Inhaúmas, entrar na estrada de acesso ao povoado de Guará (onde existe uma placa de sinalização com o nome do povoado). Seguir por estrada de chão até os povoados de Puba, Vereda Alegre e depois sentido Angicos. O Departamento de Turismo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Desidério pode indicar um guia turístico pelo telefone (77) 3623-2801.

Contatos para reserva:
Bar Beira Rio, sob responsabilidade de Diego (77) 98863-5186
Rancho Vale Encantado aos cuidados de Lívia e Eduardo (77) 99821-9173 
Formas de pagamento: Dinheiro ou Pix

Por Analítica

Dica de Leitura: Amar, verbo intransitivo (Mário de Andrade)

  “As conveniências muitas vezes prolongam a infelicidade”. Em ‘Amar, verbo intransitivo’, embarcamos com Mário de Andrade, em uma obra cara...