quinta-feira, janeiro 26, 2012

Lançamento de livro histórico em São Desidério


Tive a oportunidade de presenciar o lançamento do primeiro volume do livro de cunho histórico publicado no município onde moro. Com o título “São Desidério de A a Z Sua história, minhas lembranças”, de autoria do comerciante Florentino Augusto de Souza Filho. A cerimônia de lançamento foi realizada em 14 de janeiro, no Clube Atlanta Show. Após quatro dias concluí a leitura e recomendo!

Após 20 anos de pesquisas, o trabalho reúne relatos marcantes da história de São Desidério, de importantes personagens, lugares e da relação do próprio autor com o município, revelado por vezes no contexto narrativo quando o mesmo se insere, assumindo o papel de testemunha ocular dos fatos. Neste primeiro volume a obra divide-se em três partes, sendo que a primeira retrata São Desidério ainda enquanto vila até meados de 1962. A segunda parte trata da trajetória política do município e a terceira apresenta uma linha do tempo até o ano 2000. O segundo volume que deverá ser publicado em breve, terá foco na trajetória política do Poder Legislativo.

Fazendo alusão à música do saudoso Raul Seixas “Eu nasci há 10 mil anos atrás”, o escritor fez referência as suas próprias vivências ao partir da mesma prerrogativa e relatar durante seu discurso. “Eu nasci em 1956 e posso me considerar um dos irmãos mais velhos de São Desidério, pois não tem nada neste município que eu não saiba demais. Sempre senti muito amor por esta terra e hoje realizo esse grande sonho”.

Texto e foto: Ana Lúcia Souza

quarta-feira, janeiro 25, 2012

A Cabana

Do autor canadense William P. Young, e um dos primeiros na lista dos mais vendidos, A Cabana é um dos mais interessantes e curiosos livros que já li.

Apesar de se configurar como ficção, o livro sugere uma reflexão ao tempo em que faz uma releitura de valores e principalmente dos conceitos religiosos, morais e éticos.

A obra propõe de forma bastante simples por meio de exemplos rotineiros uma reafirmação da fé e entendimento ao poder de Deus, Jesus e o Espírito Santo.
Breve relato: O episódio do desaparecimento de sua filha mais nova marca a vida de Mack Allen. Após quatro anos um convite inusitado o leva para uma velha cabana, onde um encontro com Deus transforma sua dor em amor, perdão e esperança.

“O perdão não exige de modo algum que você confie naquele a quem perdoou. Mas, caso essa pessoa finalmente confesse e se arrependa, você descobrirá em seu coração um milagre que irá lhe permitir estender a mão e começar a construir uma ponte de reconciliação entre os dois”... Pág. 210.
Por Ana Lúcia Souza

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Parabéns para o centenário Corsino Almeida


Hoje dia 06, dia de Santo Reis, marca também o centenário de Corsino Almeida, um dos moradores pioneiros da região de Coqueiro, localidade onde nasceu no município de São Desidério. Eu o conheci em novembro de 2010, quando estava escrevendo uma matéria sobre professores leigos e diplomados do município. Isso porque dois de seus filhos, professor Almiro – já falecido e Ana Rosa foram os precursores na implantação do Curso de Ginásio Cenecista correspondente de 5ª a 8ª séries, em São Desidério, curso relacionado à Campanha Nacional de Escolas da Comunidade CNEC, uma alternativa entre escola pública e particular. O professor Almiro foi um grande incentivador da prática de vôlei no município e hoje o ginásio de esportes municipal leva o seu nome.

É costume dos familiares de seu Corsino se reunirem para uma missa realizada anualmente na fazenda Coqueiro. Eu precisava obter alguns dados para a matéria com Ana Rosa e também conhecê-la, pois já tinha ouvido falar muito dela que também foi professora de minha mãe. Essa era a oportunidade certa. Na Fazenda Coqueiro consegui as informações e me encantei com seu Corsino. Mas o tempo foi curto. Em 2011 retornei a fazenda na mesma ocasião e pude conhecer melhor o local que é lindo e a casa que ainda conserva móveis antigos em tão bom estado. Fiquei impressionada com o semblante sereno e o jeito inquieto do patriarca da família. Foi quando pude lhe fotografar espontaneamente em uma das poucas vezes que se sentou em uma sombra, e naquele momento fiquei a imaginar as perguntas que poderia lhe fazer para saciar a minha curiosidade, se a memória ainda lhe permitisse a completa lucidez.

Por Ana Lúcia Souza


Dica de Leitura: Amar, verbo intransitivo (Mário de Andrade)

  “As conveniências muitas vezes prolongam a infelicidade”. Em ‘Amar, verbo intransitivo’, embarcamos com Mário de Andrade, em uma obra cara...