sexta-feira, outubro 01, 2010

Um chimarrão.....capaz



O retorno de Caxias à Porto Alegre foi mais rápido.
Na rodoviária um taxi nos conduz à caverna.
A copa de 2014 é o que mais se comenta pelos taxis.
Muitas obras já estão em andamento.
Conversa vai, conversa vem. Certo taxista se empolgou com outro assunto.  
Começa a relatar as gravações de uma produção cinematográfica.
A cena se passou nas imediações do aeroporto no final de semana.
- Bah. Foi um movimento ali pelas ruas do aeroporto. Aquela atriz bonitona. Como eu esqueci o nome dela. Participou das gravações daí. Aquela coroa bonitona. Bah tri. Bah tri. Bah tri!
A tarde foi de passeio. Centro histórico.

Gasômetro. Pôr do sol no rio Guaíba. Churros com mumu.
Cinema. A Origem. Marion Coutinho musa do Saymond.
Nosso guia em Porto Alegre. Reza a lenda que ...
A noite no Beco. Grande brecha na porta do Box do banheiro.
Sete de setembro. O frio convida a ficar um pouco mais na cama.
Quase meio dia. Café. Cuca com cobertura de morango. Rua.
Dia de sol. Almoço às 15 horas.
Cadeira de praia e chimarrão. Parque da redenção.
Uma espécie de Central Park brasileiro. Magnífico.
Pedalinhos no lago. Desfile de cuias de chimarrão.
Sentada na grama. Cinco cuias. Tri legal.
Última noite na capital gaúcha. Clima de despedidas.
A cadeirinha levada para o park agora serve de assento no ônibus lotado.
O espaço é gentilmente cedido por um gaúcho.
- Se mainha me visse sentada nessa folga aqui agora. Refuguei.
- Prenda o sinto na sua cadeira moça. Delegou o gaúcho.
Para evitar o aumento algazarra que causava no ônibus, sentei no assento comum. Ponto final.
- Tchau baiana. Despediu o gaúcho.

Fim. 

Por Ana Lúcia Souza em 01/10/10
     

Barbaridades de coincidências

Tudo muito bom. Culinária à parte. Frio.

Primeiro dia de Congresso. Universidade de Caxias do Sul.

Oficina de Assessoria de Imprensa.

Mesmos problemas. Em qualquer parte do país.

Relação assessor X jornalista = paciência.

60% dos jornalistas formados atuam em assessorias.

Algumas doses de teorias sobre Fotografia Jornalística.

Intervalos regados à iogurte de uva.

O jornalismo literário é a bola da vez.

Felipe Pena. Três dos principais motivos para não estudar jornalismo.

Salário = fome. Professores chatos. Hoje em dia todos são jornalistas.

Autor + Livro Jornalismo Literário = Coincidência.



Perder o ônibus para esperar um autógrafo.

Mais um.

Outro encontro na fila do almoço do restaurante da faculdade.

Olha se não é o professor de Novas Tecnologias Fernando Firmino.



- Fui aluna de Carlos Araújo. Me apresentei.

Domingo à tarde. Tinha tudo para ser um dia horrível de congresso.

Foi a melhor de todas as programações do Intercom.

Palestra com o repórter especial da TV Globo de Brasília, Marcelo Canellas.

Jornalismo e Cultura. Grandes reportagens especiais na TV

“Em 23 anos de profissão não consigo distinguir o que é a prática da teoria do jornalismo”, definiu o repórter.



Continua...

Por Ana Lúcia Souza em 01/10/10

Baita fartura tchê!



“A diversão do caxiense é comer. No jantar já se pensa no almoço de amanhã”.

Assim definiu um típico caxiense.

Eles jantam pensando no almoço.

Sair para comer é um dos programas preferidos.

 A culinária caxiense sofreu muita influência dos imigrantes italianos.

Quanta fartura. Quanta comida gostosa!

Com o frio aumentou o apetite.

Aos olhos de nossos anfitriões parecia que não comíamos nada.

- Como. Como muito. O meu porte franzino não significa que passo fome na Bahia. Expliquei.

Aliás. Três meses no Sul e seria mais fácil engordar.

Muito mais rápido do que o esforço de dez anos tomando vitaminas para tal objetivo.

Boate por lá tem outro significado.

É o mesmo que brega no Nordeste.

Só soubemos disso quando falamos que queríamos ir a uma ‘danceteria’.

É o nome mais apropriado.

Entre danceterias, galheterias, pubs, o Mississipi.

Um aquecedor. Cervejas artesanais. João, um guri engraçado.

E o melô que marcou a viagem ao Sul. “Pode pegá, pode morder, pode beijar, pode pegá”

Cafés. Hum .... La luna negra! Boa pedida.

Sempre quis ir em um desses. O clima sempre convida.

Também gostam muito de sorvete.

Coisa que eu nunca imaginaria encontrar em vista de tanto frio.

Deve ser por isso que fumam tanto. Aos montes.

O vento uivava na janela do quarto.

Olhos lacrimejavam e bochechas vermelhas da ventania que batia à face.

A temperatura era de 7º no penúltimo dia. Fumaça saindo da boca.

Duas meias – calça por baixo da calça, três meias, tênis, blusa de frio, casaco, cachecol, luvas.

E ainda tremia de frio. Esse não dava para esquecer mesmo.

Então sair para comer passou também a ser nossa diversão preferida. 

E isso não era nenhum sacrifício.


Continua...

Por Ana Lúcia Souza em 01/10/10

Sedenta de vinho


Porto Alegre nos recebeu com chuva.


Aconchego da caverna Roos. 1º contato com o chimarrão. Desastre!

- Não é coco para mexer o canudinho! Alertam os irmãos gaúchos.

A chuva não intimida nossa saída aquela noite de 1º de setembro.

Shopping. Chop. Conversa fora. Micos do avião. Comer. Dormir. Frio da madrugada!

Manhã nublada. Livraria Cultural. Almoço por R$8,00. Massa!

Suco e sobremesa grátis. Barbaridade tchê!

Despedidas. Rodoviária.

Serra gaúcha. Neblina, curvas e chuva. Altos penhascos. 130 km.

Destino Caxias do Sul. Sede de vinho. Terra da uva. Aumenta o frio.

Recepção calorosa. Mesmo sem conhecer os anfitriões.

Apartamento granfino. Agora também são meus tios. Granpiece Restaurante.



Um painel com fotos de artistas que passaram por ali ilustra uma das paredes.

Pizza acompanhada de um típico vinho do Sul.

Miolo. Cabernet Sauvignon.

Vinho tinto seco fino. Mais. Quero mais.

E teve mais no sábado. Visita ao Castelo de Château Lacave.

Rainha por uma manhã. Vinhos exóticos. Degustação grátis. A melhor parte.

Onze especialidades. Bah delícia!



Continua...

Por Ana Lúcia Souza em 01/10/10

Dica de Leitura: Amar, verbo intransitivo (Mário de Andrade)

  “As conveniências muitas vezes prolongam a infelicidade”. Em ‘Amar, verbo intransitivo’, embarcamos com Mário de Andrade, em uma obra cara...