quinta-feira, abril 20, 2017

Dica de leitura: Orgulho e Preconceito – Jane Austen


Encontrei este livro entre outros, na seção de literatura estrangeira do acervo público da Biblioteca de São Desidério. Ainda não tinha visto por lá, nada da autora Jane Austen. Por curiosidade, levei a obra para ler. Até então, o meu primeiro contato com a autora se resumia apenas ao filme “O clube de leitura de Jane Austen”, livro que ganhou as telinhas em 2007. O filme foi motivo de inspiração para o surgimento do projeto Clube da Leitura, realizado pela biblioteca, desde julho 2013. Mas sobre isso falarei em outro post.

Jane Austen é considerada a primeira romancista moderna da literatura inglesa. O romance “Orgulho e Preconceito” é o segundo da autora.  A sátira é uma das características predominantes da escritora nesta obra. Após ler a obra, ontem assisti ao filme, lançado em 2006. Prefiro dessa forma. Primeiro tomar conhecimento da obra literária e depois, se for o caso, apreciar a obra cinematográfica. Não sei se essa é uma impressão comum, mas penso que por vezes, os filmes sempre deixam a desejar, ou não conseguem agregar riqueza de detalhes ou passos marcantes que a narrativa escrita apresenta.

Sobre o enredo - Num cenário da Inglaterra rural, por volta do século XVIII, o enredo acontece em torno do casal Elizabeth Bennet (Lizzy) e Fitzwilliam Darcy. Além de Lizzy, o casal Bennet tem outras quatro filhas, também solteiras. A história tem início com a chegada do Sr. Bingley, um jovem rico que aluga uma mansão, próxima à casa dos Bennet, e por este motivo, considerado pela senhora Bennet, como um bom partido para uma das filhas. Já o senhor Darcy, não desperta boa impressão, principalmente em Lizzy, que não gosta dele desde o primeiro instante. Este é um dos motivos pelo qual o faz se apaixonar por ela. Ao longo da narrativa, a autora revela o amadurecimento do romance entre os dois, entre outras surpresas. O final não surpreende, tendo em vista que a autora deixa claro desde o início do livro, o assunto principal que irá nortear a trama.  


Orgulho e Preconceito de Jane Austen, li e recomendo!

sexta-feira, abril 07, 2017

Era hora de voltar



Lembro-me do primeiro dia que chegava à faculdade de Comunicação Social. Tantos medos e dúvidas. Se o jornalismo era mesmo o caminho certo a seguir. Fazia mil perguntas e tentava imaginar como aquilo tudo iria acabar para ver logo os resultados. A experiência acadêmica me fez descobrir que para me tornar uma jornalista era preciso muito mais do que ler, escrever ou falar muito como sempre fiz. Era preciso ir além do comum, desconstruir ideias e principalmente matar a curiosidade do que ainda não vivi. Viver intensamente tudo, sem limites. E como diz uma máxima que um dia li em uma coluna na Revista Imprensa, ‘Viver até doer!’.

Durante três anos, oito meses e nove dias estive afastada das atividades jornalísticas. Não totalmente desvinculada com o jornalismo, uma vez que o trabalho desenvolvido estava relacionado à comunicação e principalmente à leitura – algo que sempre tive paixão. Tive oportunidade de viver outras experiências, que não eram menos importantes, e até me surpreendi com os resultados. Esforcei para capacitar durante esse período, para procurar dar o melhor de mim, a exemplo do “Curso para Auxiliares de Bibliotecas” (Salvador, novembro de 2013) e do curso “A arte de contar histórias” (Barreiras, junho e julho de 2016).

Queria mais. Precisava me testar. Fui para sala de aula. Precisava matar a curiosidade de viver essa experiência, e assim fiz, entre os anos de 2015 e 2016. E para isso agreguei os conhecimentos adquiridos durante o cursinho de Inglés (CCAA, 2008 a 2012). Mas, precisava de um pouco mais de didática. Iniciei então uma segunda graduação, agora na área de educação. Entusiasmada, sigo cursando uma Complementação Pedagógica em Letras – Inglês, desde outubro de 2016.

Agregado a essas novas experiências, resistia a vontade de voltar ao jornalismo. Mais do que uma vontade, uma necessidade. Fato que se concretizou há cerca de dois meses. Este recomeço foi o suficiente para perceber o quanto o jornalismo me fazia falta. Compreendi que está na veia mesmo!

Neste 07 de abril, data que também celebra o dia do jornalista, foi propositalmente escolhida para dar início ao blog Analítica, que hoje comemora seus 07 anos. Na época, recém-formada em Comunicação Social, lembro-me de querer matar uma única vontade. Escrever. Escrever sobre tudo e todos. Então vi no Analítica essa oportunidade. Descrever experiências, sensações. Contar histórias, relatar depoimentos, publicar fotos e tudo o mais despertasse interesse, curiosidade, emoções. Por esses e tantos outros motivos, ainda não descritos aqui, é que não poderia ter escolhido melhor momento para dar início ao meu blog Analítica, uma sugestão do querido professor Carlos Araújo. Parabéns aos nobres colegas e amigos jornalistas! Dias melhores para nossa classe!!!



terça-feira, abril 04, 2017

Cinquentenário da Escola Castelo Branco


Há 50 anos era fundada a Escola Presidente Castelo Branco. A foto acima marca a inauguração, em quatro de abril de 1967. Cursei nessa escola a 4ª série do antigo curso primário. A unidade escolar, ainda pertencente à rede estadual nessa época, ofertava de 1ª a 4ª séries do curso primário. A antiga estrutura física comportava apenas duas salas, uma diretoria, dois banheiros, uma cantina e um depósito. Ao redor da área construída, um enorme pátio.

Era o ano de 1997. Ainda consigo ouvir o barulho estridente reproduzido pelo atrito de dois pedaços de ferro utilizados como o sinal da escola, para anunciar o início e término das aulas e do recreio. A hora do bochecho. As aulas da professora Dalva. O famoso caixote de feira improvisado como palanque e utilizado pelos alunos para treinar a oratória. Os pés de manga no pátio. O tempero da merenda da dona Joaninha. A recreação, a boleada e o uniforme que sujava por este motivo. As intrigas de sala. Os amigos que até hoje cultivo.


Nove anos depois, retornando à Castelo Branco, para trabalhar, entre os meus atributos da função de secretária, tive é claro, e por que não dizer, o privilégio de tocar aquele famoso sinal. Uma passagem breve por essa escola, porém, significativa para reviver algumas lembranças e construir novas amizades.  

Dica de Leitura: Amar, verbo intransitivo (Mário de Andrade)

  “As conveniências muitas vezes prolongam a infelicidade”. Em ‘Amar, verbo intransitivo’, embarcamos com Mário de Andrade, em uma obra cara...