quinta-feira, março 07, 2024

Dica de Leitura: Amar, verbo intransitivo (Mário de Andrade)

 

“As conveniências muitas vezes prolongam a infelicidade”. Em ‘Amar, verbo intransitivo’, embarcamos com Mário de Andrade, em uma obra característica do Modernismo, iniciado no Brasil, na década de 1920, após a Semana da Arte Moderna. Publicado em 1927, neste enredo, o verbo ‘Amar’, classificado como verbo transitivo, ou seja, que não precisa de complemento, ganha outro significado, o de intransitivo. 

Elsa, uma governanta alemã contratada por um membro da burguesia industrial paulistana para iniciar a vida sexual do filho adolescente Carlos, logo desperta o amor do garoto. Entre razão e emoção, para a governanta o importante é amar, não importando a quem, mas o lado emocional e a missão a que se comprometeu a faz se entregar ao ofício. 

A linguagem utilizada na narrativa é bem coloquial, com expressões comuns para tratar o tema da iniciação sexual e contextualizá-lo, numa época em que a literatura está reformulando os paradigmas da arte no atual cenário.

“A felicidade é tão oposta à vida que, estando nela, a gente esquece que vive. Depois quando acaba, dure pouco, dure muito, fica apenas aquela impressão do segundo”.

Por Analítica 

segunda-feira, janeiro 29, 2024

O assassinato no expresso do oriente (Agatha Christie)

Uma leitura iniciada em 2023, e finalizada em 2024.                                                                                                                                                          "O expresso do Oriente dera início a sua viagem de três dias atravessando a Europa", pg. 23. Um trem de luxo, um assassinato, um detetive e vários suspeitos. Embarcamos com Agatha Christie em 'O assassinato do Expresso do Oriente', uma emocionante ficção inglesa, para desvendar o misterioso homicídio de Mr. Samuel Ratchett. "E agora um passageiro foi descoberto morto em seu leito, apunhalado", pg. 37.

A escrita carregada de preciosos detalhes de Christie, torna a narrativa ainda mais emocionante. É o renomado detetive Hercule Poirot, a bordo do trem, quem irá desvendar este crime, juntar as pistas, e depoimentos para chegar ao assassino, que pode ser qualquer um dos passageiros. 

"Poirot sentou-se e acendeu a luz. Notou o trem parado, presumia-se que em alguma estação. Aquele grito o assustara. Lembrou que era Ratchett quem estava na cabine ao lado", pg. 32. 

Em meio aos interrogatórios e das pistas encontradas no cenário do crime, contribuem para um final surpreendente, em que ocorre o desfecho de outro crime, ao qual os passageiros em questão, estão ligados - o sequestro e morte da garota Daisy Armstrong, cometido no passado por Ratchett, que na verdade era um bandido e se chamava Casset.  

A obra foi adaptada e ganhou as telinhas em 2017. 

Fica a dica. Vale muito a pena ler!

Obs: E foi saboreando um capuccino com biscoito 'pomba de maroto' que finalizei a primeira leitura de 2024.


Por: Analítica 

Dica de Leitura: Amar, verbo intransitivo (Mário de Andrade)

  “As conveniências muitas vezes prolongam a infelicidade”. Em ‘Amar, verbo intransitivo’, embarcamos com Mário de Andrade, em uma obra cara...