quarta-feira, junho 26, 2013

Sobre a trilogia Cinquenta Tons de Cinza




É a primeira trilogia que li. A narrativa da autora E. L. James, é tipicamente literária, carregada de detalhes e exageros, que com o decorrer do enredo se torna um pouco chata e cansativa. Os personagens se conhecem e se deixam seduzir e influenciar um pelo outro. A narrativa totalmente descritiva ocorre em primeira pessoa, contada pela ótica de Anastacia. Suas impressões e sentimentos. Somente no final dois dos principais capítulos são descritos na versão do protagonista Grey. 

O enredo do primeiro livro “Cinquenta tons de cinza”, conta a história de Christian Grey, um jovem magnata que construiu seu patrimônio com menos de trinta anos, com esforço e um pouco de sorte. Misterioso, charmoso, sedutor e ciumento, ele aparece por acaso na vida de Anastasia Steele, estudante de literatura, simples e inocente que não consegue resistir aos seus encantos. A tentativa de Anastasia em entender e aceitar ser submissa de Grey e sua decepção com Christian, marcam esse primeiro volume. 

No segundo livro, “Cinquenta Tons Mais Escuros” há a presença de um pouco de suspense. A autora dá minunciosamente pinceladas sobre o passado de Grey por meio de pistas que surgem durante a narrativa, detalhes que vão fazendo Ana entender os motivos que tornaram Christian dominador. Muito curiosa, Anastasia consegue aos poucos adquirir a confiança de Grey, agora que o romance aparenta mais sólido. A narrativa nesse segundo volume por vezes se torna cansativa.

Em “Cinquenta Tons de Liberdade” o relacionamento, embora oficializado é marcado por brigas e Ana busca manter sua independência. Com o desenrolar da história, Christian adquiri uma transformação ao tentar se libertar de traumas do passado. Os dois percebem o quanto essa transformação amadurece o relacionamento.

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