quarta-feira, março 31, 2021
Leituras do trimestre
Um pouco de teoria - Nocaute (Gary Vaynerchuk)
quarta-feira, março 24, 2021
Herdeiras do mar (Mary Lynn Bracht)
‘Herdeiras do mar’ é o romance de estreia de Mary Lynn Bracht e traz uma história emocionante sobre o legado de vida das mergulhadoras coreanas denominadas 'haenyeos' ou mulheres do mar, que apesar de poucos conhecidas são retratadas nessa obra no período da Segunda Guerra Mundial, quando os japoneses invadiram a Coréia.
É uma indicação da Tag Livros no primeiro quadrimestre de 2020, quando ainda estava fazendo uma experiência para decidir qual das duas modalidades associar - Inéditos ou Curadoria. Acabei por me identificar mais pelas indicações da Tag Curadoria.
Assim como outras garotas de sua aldeia, localizada na costa sul da Ilha de Jeju, Hana, a protagonista da história, aprendeu desde cedo com a mãe o ofício de se tornar uma haenyeo, tradição mantida desde o ano 434 e que resistiu ao tempo. É do mar, onde mergulham profundamente que as haenyeo sustentam a família.
“Sempre olhe para a praia quando voltar à superfície, senão você pode perder o norte”, a mãe disse, virando o rosto de Hana para que ela enxergasse a terra (...) Procure sua irmã depois de cada mergulho. Nunca se esqueça disso. Se puder vê-la, você estará segura”, página 12.
Para salvar a irmã pequena Emiko, Hana é levada pelo exército japonês. Aos 16 anos, a garota passa a viver uma sofrida e violenta realidade em bordéis onde se torna mais uma ‘mulher de consolo’ dos soldados japoneses. Simultaneamente, a narrativa se passa em dois períodos: no passado, a partir de 1943 com o desaparecimento de Hana, e no presente, sob a perspectiva da irmã Emi, que tenta buscar sem sucesso, indícios do paradeiro da irmã perdida.
A história é uma das mais emocionantes que li, com muitos capítulos marcados por uma narrativa bem pesada e triste. Os relatos do sofrimento de Hana são extremamente comoventes. Recomendo a leitura para quem se identifica com uma história bem emocionante!
Novas aquisições
Por Analítica
segunda-feira, março 22, 2021
O céu da meia-noite (Lily Brooks-Dalton)
Dia Mundial da Água
sábado, março 20, 2021
Dia do Contador de Histórias
domingo, março 14, 2021
terça-feira, março 09, 2021
O tatuador de Auschwitz (Heather Morris)
segunda-feira, março 08, 2021
Dia Internacional da Mulher
Que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das
mulheres?
Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje para manipular, moldar,
escravizar aos estereótipos.
Todos vimos na televisão modelos torturados por seguidas cirurgias
plásticas.
Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria
robusta das norte americanas.
Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e
sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba.
Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso
para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens.
E com isso Bárbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres (as
baixinhas, as gordas, as de óculos, as magrinhas) um sentimento de perda de
autoestima.
Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários
(56%) é composta de moças.
Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na
política, no jornalismo.
E no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria
de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie
mercantilista e mais próximo do humanismo.
Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque
elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico
da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres,
flechas, espadas e punhais.
Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas.
Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico como fazem
com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência.
As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na
menstruação ou no parto.
Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque
lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na
insegurança e na violência.
É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande
articuladora da paz.
E para começar queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito
as suas pernas que têm varizes porque carregam latas d’água e trouxas de roupa.
Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus
filhos ao longo dos anos.
Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregaram o país nas
costas. São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas
e valorizadas e puderam fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de
seus corações.
Autor desconhecido
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