quinta-feira, fevereiro 25, 2021

Um rio de histórias

Há nove anos foi publicado o livro-reportagem 'Um rio de histórias'. De autoria das jornalistas Ana Lúcia Souza, Jackeline Bispo e Luciana Roque, a obra traz histórias orais colhidas por meio de entrevistas durante as viagens pelo percurso do Rio Grande, principal afluente da margem esquerda do Rio São Francisco.

O trabalho de pesquisa e reportagem publicado em 25 de fevereiro de 2012, agrega 280 páginas divididas em 11 capítulos que reúnem dados históricos e científicos dos sete municípios baianos banhados pelo Rio Grande: São Desidério, Barreiras, Angical, Cotegipe, Riachão das Neves, Wanderley e Barra.

A obra destaca a importância deste recurso hídrico para o desenvolvimento das cidades, comunidades e o meio ambiente. Destaca algumas fontes entrevistadas que se tornaram personagens do livro, a exemplo da escritora Joana Camandaroba, do Bispo Dom Luís Flávio Cáppio e do artesão Gérard. O livro relata também o resgate de histórias de remeiros, aguadeiras, narrativas sobre a vida das lavadeiras e dos pescadores, as trágicas mortes no Rio Grande, hidrovia, o processo de degradação, receitas, lendas, músicas entre outras tantas histórias.

Em um capítulo a parte as autoras optaram em criar o Diário de Bordo para relatar as vivências, experiências, dificuldades e aventuras durante os 1900 quilômetros de viagens pelos sete município para a coleta de dados. A obra ressalta os indícios culturais que existem nas comunidades ribeirinhas, a riqueza e sobrevivência dessas culturas, enfatizando a relevância da urgência da parceria entre homem e natureza em busca da sustentabilidade também coletiva.













segunda-feira, fevereiro 22, 2021

59 anos de São Desidério!

 


Salve São Desidério,
Minha amada São Desidério
Minha terrinha querida
Parabéns pelos seus 59 anos de história!

Por Analítica 

quinta-feira, fevereiro 18, 2021

Sula (Toni Morrison)


"Se tivesse tintas, ou argila, ou conhecesse a disciplina da dança, ou cordas; se tivesse algo no que empregar sua tremenda curiosidade ou seu dom da metáfora, poderia ter trocado a inquietação e a preocupação com caprichos por uma atividade que lhe suprisse tudo o que almejava. E como qualquer artista sem forma artística, ela se tornou perigosa", página 140.

Obra indicada para os associados da @taglivros Experiências Literárias, no mês de fevereiro, Sula é de autoria de Toni Morrison (1930-2019), primeira autora negra a ganhar o prêmio Nobel de Literatura, e tem por curadora a escritora Conceição Evaristo. É a terceira leitura realizada pelo Analítica em 2021. Publicado em 1973 e dividido em duas partes, a narrativa transcorre entre os anos de 1919 a 1965, tendo por cenário a comunidade do 'Fundão' localizado em um lugar chamado Medallion em Ohio. A obra conta a história de duas garotas negras: Nel Wright e Sula Peace, ressaltando o cotidiano das personagens fundamentadas com base em questões sociais e políticas que dão o tom da obra e revelam muito o estilo da autora. 



Apesar de ser uma história de ficção, Morrison relata algo comum com tamanha intimidade e naturalidade e apresenta uma narrativa com pinceladas de feminismo negro, sofrimento, cobrança à figura da mulher, utilizando uma linguagem simples, popular e envolvente. Em muitos pontos da narrativa observa-se uma linguagem carregada de descrição. "...talvez visse uma mulher negra de vestido florido dançando um pouco de cakewalk, um pouco de black bottom, fazendo um pouco de 'bagunça' ao som das notas animadas de sua gaita", página 26.


Nesse livro a autora dá margem a voz de outros personagens que se tornam também narradores. As duas personagens centrais, Sula e Nel, apresentam personalidades totalmente opostas, e desempenham papeis bem diferentes ao longo do enredo marcando o que seria certo conflito entre o conservador e a revolução. Quem é Sula? Uma menina que divide um segredo com a amiga de infância Nel, uma garota que assistiu a mãe se queimar, que colocou a avó em um abrigo, que ficou 10 anos fora de sua cidade natal, cursou faculdade, não se casou, não teve filhos, retornou para sua terra, tirou o marido de outras mulheres inclusive de sua melhor amiga Nel e não ficou com nenhum deles por não conseguir se prender a nenhum vínculo e querer provar que se pode viver do seu modo, ao contrário do jeito imposto por sua comunidade. Do outro lado temos Nel, que é totalmente o contrário de Sula, tem muito medo do abandono e da solidão. "Eu sou eu. Não sou filha deles. Não sou a Nel. Eu sou eu. Eu", página 49. 

A comunidade do Fundão estava sempre atenta, incomodada e reprimia cada atitude de Sula por ela ter escolhido ser diferente. Após a morte de Sula, Nel percebeu o quanto sua vida estava atrelada à amiga e o quanto ela fazia falta. Em um certo momento, Nel se dá conta disso e não se sabe ao certo se tratava de algo real ou fantasia, como descreve um trecho da última página. "De repente Nel parou. O olho se contraiu e ardeu um pouco. Sula?, ela sussurrou, olhando para a copa das árvores. Sula? (...) 'A gente foi garota juntas', ela disse como se explicasse algo. 'Meu Deus, Sula', ela lamentou (...) Foi um pranto bom - alto e longo - mas não tinha fundo e não tinha cume, apenas círculos e mais círculos de sofrimento", página 189.

Quanto ao projeto gráfico, o livro traz uma capa que revela muito do que a narrativa posteriormente vem a confirmar. A ilustração de duas mulheres negras, uma com lenço na cabeça que logo se supõe ser Nel e a outra com flores no cabelo fazendo alusão à marca que Sula tem no rosto. E como arremate a imagem dos pombos fazendo alusão ao episódio do retorno de Sula a sua terra natal, marcando a transição da primeira para a segunda parte do livro. "Embora as pessoas em geral se lembrassem de uma época em que o céu ficava preto por duas horas, com nuvens e mais nuvens de pombos, e embora estivessem acostumadas aos excessos da natureza", página 109.

Já tinha interesse em ler Toni Morrison e para surpresa do Analítica a Tag Curadoria proporcionou esse primeiro contato. Essa leitura me instigou para conhecer posteriormente outras obras da autora e entender melhor seu estilo, sendo que na linha de frente da lista já se encontra O olho mais azul (1970) e Amada (1987)"A amizade delas foi tão intensa como repentina. Encontraram consolo na personalidade uma da outra", página 72. 



Por Analítica

segunda-feira, fevereiro 08, 2021

'A mulher ruiva' de Orhan Pamuk e o 18º Encontro da Tag Curadoria Barreiras

 

"...romances históricos sobre as aventuras de guerreiros otomanos e um livro sobre sonhos. Uma passagem deste último haveria de mudar minha vida para sempre", página 15. A mulher ruiva, de Orhan Pamuk, primeiro livro de 2021 indicado pela Tag Livros Experiências Literárias que tem por curador Milton Hatoum, é a obra que norteou as discussões durante o 18º Encontro da Tag Curadoria Barreiras realizado em formato virtual na segunda-feira, 08 de fevereiro. Como um de seus associados, o blog Analítica participou do encontro. 



Este é o primeiro contato do Analítica com o romancista turco Orhan Pamuk. A obra em três momentos e logo na narrativa inicial é possível entender que trata-se de um relato de memória em que o narrador Cem Çelic conta sua própria história que começa na cidade de Besiktas. Ao receber o kit de janeiro da tag Livros, logo chamou a atenção o projeto gráfico da obra, uma capa em tom vermelho com uma ilustração curiosa.

Partindo do ano de 1984, a primeira parte relata a infância e adolescência de Cem. Sua convivência na farmácia da família, a relação com os pais, as conversas partidárias dos amigos do pai em sua casa, perseguição política, prisão e ausência da figura paterna, as dificuldades financeiras, o primeiro emprego na livraria e o sonho de ser escritor. Ao concluir o Ensino Médio ele deseja entrar para a universidade, mas se muda para Gebze com a mãe onde passam a morar de favor na casa de uma tia. Sua história começa a mudar ao trabalhar em um pomar, onde ao observar operários que estavam abrindo um poço conhece o mestre cavador de poços Mahmut e surge a proposta de ser aprendiz de cavador de poços em uma cidadezinha chamada Ongoren. Com o mestre ele desenvolve uma relação de confiança como se fossem pai e filho e Mahmut o trata como 'pequeno gentleman'. Por vezes Cem conta histórias da mitologia grega ao mestre, que fica impressionado com a tragédia de Édipo Rei. 

De dia cavando poço, à noite, passeios na cidadezinha de Orgoren. Nesse contexto entra em cena a figura da Mulher Ruiva, que estava de passagem na cidade com uma trupe de teatro. Ela se torna o principal pretexto para Cem ir todas as noites à cidade. "Havia alguma coisa estranha e muito fascinante naquela mulher", página 34. Uma dessas noites lhe reserva o primeiro contato com a tal ruiva, que é casada e também demonstra interesse no garoto. Um dos momentos mais marcantes destaca a primeira noite de amor entre o garoto de 16 anos e a mulher ruiva que aparentava ter quase o dobro de sua idade.  A primeira parte termina após o acidente do mestre no fundo do poço e a fuga de Cem para sua terra natal, Istambul, sem saber se o mestre está vivo ou morto.

Longe de seu ofício de 'aprendiz de cavador', Cem agora é promovido a gerente na livraria Deniz e cursa faculdade de geologia. "Por isso escrevi na ficha de inscrição 'geologia'. Minha mãe notou que o aprendizado com o cavador de poços deixou uma espécie de marca em mim", página 141. Nessa segunda fase temos um Cem constantemente perseguido por um sentimento de culpa, episódio que o faz voltar a comparar sua própria história com a mitologia grega, na figuras de Édipo Rei, e turca, através dos lendários Rostam e de seu filho Sohrab, personagens do livro de Shahnameh. 

Algumas reviravoltas marcam a trama de Cem no decorrer dessa segunda fase. Ele se casa com Ayse e juntos fundam uma grande empresa empreiteira qubatizam de Sohrab, nome em alusão ao filho que não conseguiram gerar. A reaproximação, morte do pai e a descoberta de que ele também tivera um envolvimento com a mulher ruiva anteriormente. O surgimento de um bilhete que ele recebe de alguém que assina como seu filho e que após investigação tem resposta positiva de um teste de paternidade. O retorno a cidadezinha de Orgoren para fazer negócios e ao mesmo tempo conhecer o filho. A informação de que de tanto insistir em cavar mestre Mahmut enfim encontrou água naquele poço e que morrera rico, e o reencontro com a mulher ruiva que o revela que é pai do jovem poeta Enver, um aspirante a escritor. "Ele é obstinado e conhece a própria mente, mas também é prepotente. O que lhe falta é uma forte figura paterna que o oriente", página 230.  

Muitas surpresas reservam o encontro entre Cem e seu filho e o desejo de vingança é visível no tom do garoto. "Para vingar mestre Mahmut...para fazer você pagar por ter seduzido minha mãe...", página 255. A tragédia que encerra a segunda parte do livro responde ao prenúncio da ilustração da capa do livro: o filho mata o pai com um tiro no olho parafraseando a morte de Rostam por seu filho Sohrab. "A vida imita o mito", página 287. 

Já no início da terceira parte o autor engana o leitor acerca de quem é o narrador dessa última fase. A narrativa segue por outra perspectiva que a princípio parece ser sob a ótica da mulher ruiva mas que entende-se tratar do relato do próprio filho Enver, que na prisão escreve sua própria versão dos fatos como tentativa de que essa dissertação seja favorável à sua liberdade. Também no trecho final do livre achei interessante a frese em que o autor faz uma referência a narrativa inicial, como se fosse também um dos fundamentos utilizados por Enver e que contribuiria para inocentá-lo. "Assim, todo mundo, e não apenas o juiz, vai entender o que você está procurando dizer. Lembre-se: seu pai também sempre desejou ser escritor", página 294. 

Desde o início e diante das constantes referências às tragédias citadas já se poderia imaginar o final que o livro reservava. A figura da mulher ruiva como manipuladora de toda a história, o seu envolvimento primeiro com o pai depois com o filho Cem, de sua ambição que de certa forma influenciou nas atitudes do filho, que já sofria a ausência paterna, contribuiu também para o desejo de Enver se vingar do pai. Achei criativa a trama construída. Não gostei muito da primeira parte, a narrativa é um pouco repetitiva e cansativa até metade da segunda fase, quando a história ganha mais corpo e tudo vai se encaixando e fazendo sentido às constantes inserções do autor ao citar Dostoiévski, Édipo Rei, Rostam e Sohrab e principalmente por dar margem para o leitor viajar na imaginação. 

Palavras-chave: Escritor - Aprendiz - Poço - Geologia - Pedofilia - Memória - Passado - Sucesso - Ambição - Castigo - Mitologia - Real - Vingança.      



Por Analítica

sexta-feira, fevereiro 05, 2021

Passeio em Lençóis

Este post destaca um pouco mais sobre a viagem do Analítica a Lençóis, região da Chapada Diamantina na Bahia, realizada em dezembro de 2020. Se durante o dia em Lençóis o turista tem a oportunidade de conhecer diversas trilhas e lugares de natureza exuberante com pacotes dos mais variados preços, à noite a sede da charmosa cidade oferece vários lugares interessante para entretenimento. Sair pelas ruas ou praças de Lençóis é um convite para sentar em um barzinho aconchegante, ouvir uma boa música e simplesmente jogar conversa fora apreciando a vista dos casarões antigos e degustando bebidas e petiscos. Ou ainda escolher um ambiente mais requintado e com ornamentações interessantes enquanto saboreia um delicioso prato da gastronomia local.











Visita ao Museu

Em um retorno das trilhas o turista pode visitar a Casa Afrânio Peixoto Memorial, que funciona das 09H às 12H  e das 14H às 20 horas com entrada gratuíta e restrita a um público de quatro pessoas por vez, nesse período de pandemia. A casa recebeu esse nome em homenagem a um ilustre cidadão de Lençóis que foi médico, músico, escritor, membro da Academia Brasileira de Letras, além de desenvolver outras importantes atividades. A casa onde funciona as instalações do memorial pertenceu a sua família e exibe pertences de Afrânio Peixoto. Hoje é mantida pela Fundação Pedro Calmon, instituição que mantém os Centros de Memória e Arquivo Público da Bahia.











Pousada Mirante de Lençóis

Não poderia deixar de lembrar a maravilhosa hospedagem do Analítica na Pousada Mirante de Lençóis. Com uma localização privilegiada e situada em um dos pontos altos da cidade próxima ao centro, a pousada oferece ótimas instalações. O ambiente é agradável, tranquilo e a estrutura das 20 acomodações que se configuram em charmosos bangalôs, são rodeados por plantas, contribuindo para que o hóspede esteja em contato com a natureza. A pousada dispõe de estacionamento, piscina, hidromassagem, área de lazer e oferece um delicioso café da manhã. As reservas podem ser feitas pelo whatsApp (075) 9.9997-0034.













Por Analítica

quarta-feira, fevereiro 03, 2021

Trilhas na Chapada Diamantina - BA

"Viajar é trocar a roupa da alma", já dizia Mário Quintana. Nesse sentido e às vésperas do Natal passado, o Analítica botou o pé na estrada com destino a Chapada Diamantina - BA. Sem muito planejamento, mas no vislumbre de conhecer alguns atrativos turísticos possíveis em uma breve viagem de três dias, partimos na manhã de 22 de dezembro, de São Desidério, oeste do estado, com destino à Lençóis pela BR 242. Após percorrer aproximados 496 quilômetros em pouco mais de seis horas de viagem, chegamos ao nosso destino.

Depois de nos situarmos na pousada e de um merecido almoço, contactamos um guia turístico na Associação Comunitária de Guias de Lençóis. Outras agências de turismo locais também disponibilizam a contratação de condutores turísticos. A tão sonhada subida ao Morro do Pai Inácio não seria possível nessa viagem. Devido a pandemia alguns pontos turísticos estavam fechados ao público até aquele momento. Após apresentar as opções de pacotes e variados preços, optamos por um passeio a contento daquela primeira tarde. 

Trilha no Parque Municipal da Muritiba 

Conduzidos pelo guia Adriano, partimos para conhecer o Parque Municipal da Muritiba. O percurso de pouco mais de 3 km contempla paradas nas piscinas naturais do rio Serrâneo, Cachoeirinha, o Mirante da Primavera onde se tem uma visão privilegiada de Lençóis, a Cachoeira da Primavera, Salão das Areias Coloridas e Poço Halley, e retorno ao acesso inicial. O parque é mantido pelo governo municipal em parceria com os guias locais que colaboram para a limpeza das trilhas e o acesso é gratuito.






















Trilha da Cachoeira do Mosquito

A segunda trilha foi realizada na manhã do dia 23 de dezembro na Cachoeira do Mosquito. Este atrativo fica dentro de uma propriedade particular no Complexo Turístico Fazenda Santo Antônio e o acesso ao local fica a aproximados 40 km de Lençóis. A entrada no complexo ocorre mediante o pagamento de uma taxa por pessoa. Um portal delimita o ponto de partida da trilha que contempla paradas no Mirante da Cachoeira e em seguida cerca de 20 minutos de descida até a cachoeira que recebeu o nome em referência a um período em que eram encontrados pequenos diamantes no solo, chamados de mosquitos pelos garimpeiros. Em sua maior parte, o percurso conta com o auxílio de escada com mais de 200 degraus, segundo o guia Adriano. Ao chegar a cachoeira, que tem aproximadamente 70 metros de altura, a queda d'água que surge entre as rochas complementa a beleza da paisagem e convida para um delicioso e refrescante banho que faz todo esforço da caminhada valer a pena. 


 







Trilha da Cachoeira do Mucugezinho e Poço do Diabo

A terceira e última trilha foi realizada na tarde de 23 de dezembro, na Cachoeira do Mucugezinho e Poço do Diabo.  A 18 km de Lençóis sentido Barreiras, o acesso a esses dois atrativos está situado às margens da rodovia BR 242, onde encontra-se um ponto de apoio ao turista com restaurante e loja de souvenirs. Do portal de entrada até a Cachoeira do rio Mucugezinho são cerca de 10 minutos de caminhada e mais 2 km aproximadamente até o local onde o mesmo rio deságua no Poço do Diabo. O retorno ao ponto inicial é feito pelo mesmo percurso. Esses atrativos turísticos encontram-se dentro de uma propriedade particular e nos dois pontos turísticos há presença de salva vidas e a entrada para visitação é gratuita. Na Cachoeira do Mucugezinho o visitante encontra uma lanchonete. Conta a história que o Poço do Diabo recebeu esse nome devido ao período dos garimpos, em que os senhores como forma de punir os escravos desobedientes jogava-os nesse poço, que tem pontos de aproximadamente 22 metros de profundidade. O local foi um dos cenários para gravação de algumas cenas da novela Pedra sobre pedra da Rede Globo, em 1992. 














Por Analítica



























 






































Alice no país das maravilhas (Lewis Carroll)

  "O segredo, querida Alice, é rodear-se de pessoas que te façam sorrir o coração. É então, e só então, que você estará no País das Mar...