Lembro-me
do primeiro dia que chegava à faculdade de Comunicação Social. Tantos medos e
dúvidas. Se o jornalismo era mesmo o caminho certo a seguir. Fazia mil
perguntas e tentava imaginar como aquilo tudo iria acabar para ver logo
os resultados. A experiência acadêmica me fez descobrir que para me tornar uma jornalista
era preciso muito mais do que ler, escrever ou falar muito como sempre fiz. Era
preciso ir além do comum, desconstruir ideias e principalmente matar a
curiosidade do que ainda não vivi. Viver intensamente tudo, sem limites. E como
diz uma máxima que um dia li em uma coluna na Revista Imprensa, ‘Viver até doer!’.
Durante
três anos, oito meses e nove dias estive afastada das atividades jornalísticas.
Não totalmente desvinculada com o jornalismo, uma vez que o trabalho
desenvolvido estava relacionado à comunicação e principalmente à leitura – algo
que sempre tive paixão. Tive oportunidade de viver outras experiências, que não
eram menos importantes, e até me surpreendi com os resultados. Esforcei para
capacitar durante esse período, para procurar dar o melhor de mim, a exemplo do
“Curso para Auxiliares de Bibliotecas” (Salvador, novembro de 2013) e do curso “A
arte de contar histórias” (Barreiras, junho e julho de 2016).
Queria
mais. Precisava me testar. Fui para sala de aula. Precisava matar a curiosidade
de viver essa experiência, e assim fiz, entre os anos de 2015 e 2016. E para
isso agreguei os conhecimentos adquiridos durante o cursinho de Inglés (CCAA, 2008
a 2012). Mas, precisava de um pouco mais de didática. Iniciei então uma segunda
graduação, agora na área de educação. Entusiasmada, sigo cursando uma
Complementação Pedagógica em Letras – Inglês, desde outubro de 2016.
Agregado
a essas novas experiências, resistia a vontade de voltar ao jornalismo. Mais do
que uma vontade, uma necessidade. Fato que se concretizou há cerca de dois meses.
Este recomeço foi o suficiente para perceber o quanto o jornalismo me fazia
falta. Compreendi que está na veia mesmo!
Neste
07 de abril, data que também celebra o dia do jornalista, foi propositalmente
escolhida para dar início ao blog Analítica, que hoje comemora seus 07 anos. Na
época, recém-formada em Comunicação Social, lembro-me de querer matar uma única
vontade. Escrever. Escrever sobre tudo e todos. Então vi no Analítica essa
oportunidade. Descrever experiências, sensações. Contar histórias, relatar
depoimentos, publicar fotos e tudo o mais despertasse interesse, curiosidade,
emoções. Por esses e tantos outros motivos, ainda não descritos aqui, é que não
poderia ter escolhido melhor momento para dar início ao meu blog Analítica, uma
sugestão do querido professor Carlos Araújo. Parabéns aos nobres colegas e
amigos jornalistas! Dias melhores para nossa classe!!!
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