Encontrei este livro entre outros,
na seção de literatura estrangeira do acervo público da Biblioteca de São Desidério. Ainda não tinha visto por lá, nada da autora Jane Austen. Por curiosidade, levei
a obra para ler. Até então, o meu primeiro contato com a autora se resumia
apenas ao filme “O clube de leitura de Jane Austen”, livro que ganhou as telinhas
em 2007. O filme foi motivo de inspiração para o surgimento do projeto Clube da
Leitura, realizado pela biblioteca, desde julho 2013. Mas sobre isso falarei em
outro post.
Jane Austen é considerada a
primeira romancista moderna da literatura inglesa. O romance “Orgulho e
Preconceito” é o segundo da autora. A sátira
é uma das características predominantes da escritora nesta obra. Após ler a
obra, ontem assisti ao filme, lançado em 2006. Prefiro dessa forma. Primeiro
tomar conhecimento da obra literária e depois, se for o caso, apreciar a obra
cinematográfica. Não sei se essa é uma impressão comum, mas penso que por vezes,
os filmes sempre deixam a desejar, ou não conseguem agregar riqueza de detalhes
ou passos marcantes que a narrativa escrita apresenta.
Sobre
o enredo - Num cenário da Inglaterra rural, por volta do século
XVIII, o enredo acontece em torno do casal Elizabeth Bennet (Lizzy) e
Fitzwilliam Darcy. Além de Lizzy, o casal Bennet tem outras quatro filhas,
também solteiras. A história tem início com a chegada do Sr. Bingley, um jovem rico
que aluga uma mansão, próxima à casa dos Bennet, e por este motivo, considerado
pela senhora Bennet, como um bom partido para uma das filhas. Já o senhor Darcy,
não desperta boa impressão, principalmente em Lizzy, que não gosta dele desde o
primeiro instante. Este é um dos motivos pelo qual o faz se apaixonar por ela. Ao
longo da narrativa, a autora revela o amadurecimento do romance entre os dois,
entre outras surpresas. O final não surpreende, tendo em vista que a autora
deixa claro desde o início do livro, o assunto principal que irá nortear a
trama.
Orgulho e Preconceito de
Jane Austen, li e recomendo!