Há poucos dias recebi o email de um colega perguntando se eu soube da morte
de Rodrigo Manzano. Fiquei chocada! O jornalista e professor da ESPM, faleceu
aos 35 anos, no dia 20 de julho, no Hospital
Villa-Lobos, onde estava internado em São Paulo, vítima de complicações
decorrentes de duas cirurgias a que foi submetido. Ele era responsável pela editoria de Mídia de Meio & Mensagem, desde janeiro do ano passado e foi
diretor editorial da revista Imprensa, a qual sou assinante há sete anos.
Em 2008, durante o Congresso de
Comunicação em Natal, RN, tive o prazer de conhecê-lo. Ele estava na cidade para ministrar
uma oficina sobre revista na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),
onde acontecia o congresso. Não tive oportunidade de participar dessa oficina.
Lembro-me que ainda percorri a faculdade na esperança
de poder encontrá-lo, sem sucesso.
Mas por ironia do destino, a viagem foi marcada por
muitas surpresas e uma delas aconteceu na manhã de sexta-feira, penúltimo dia de congresso. Eu e
meus quatro colegas (Anton, Bruna, Thiara e Simone), não tínhamos atividade e
fomos à praia de Ponta Negra, onde de repente, o Rodrigo apareceu do nada, passeando com trajes de banho.
Anton fez a ponte entre nós. Apesar da alta temperatura, ali mesmo debaixo
daquele sol escaldante foi muito prazeroso conversar com ele por alguns minutos
sobre o novo formato da Revista Imprensa, que naquela ocasião acabava de
completar 20 anos e registrar este momento.
Rodrigo
Manzano era graduado em comunicação social/jornalismo pela Universidade
Estadual de Londrina (UEL) e mestrado na PUC-SP, era professor das disciplinas
de Teoria do Jornalismo e Teoria da Comunicação I no curso de graduação em
jornalismo da ESPM. Também foi professor convidado do curso de especialização em
gestão e produção em jornalismo na PUC-Campinas.
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