segunda-feira, abril 18, 2011
O Eucalipto de Abelardo
Foto: Angenor Vieira de Souza
Entre o asfalto e um morro,
Uma referência na Avenida JK
Depois do cemitério lá está
O Eucalipto de Abelardo Alencar
Quando seu mandato iniciou
O primeiro prefeito Abelardo Alencar
Uma fileira de eucaliptos
Na entrada da cidade plantou
E a arborização da cidade começou
Quase cinquenta anos depois
O cenário é comum na rotina de muita gente
Que passa prá lá e pra cá
Todos sabem que assim como seus companheiros
Um dia naquele lugar
O Eucalipto não mais estará
Debaixo desse Eucalipto de histórias
Um fato triste certa noite aconteceu por lá
O episódio de um triplo homicídio
Que sua copa foi testemunha ocular
Referência como parada de ônibus
Oferece sua sombra como descanso
Por quem passa pra lá e pra cá
Apesar de ser uma árvore
Com tempo curto de existência
Ainda pulsa vida
Imponente,
Quase cinquentenária
Imensa
Despendido para um lado
Hoje divide espaço
Com a geração de ficos e nims
Espalhados por toda a cidade
Nesse 21 de setembro
À árvore dedicado
quarta-feira, abril 06, 2011
Um ano do Analítica
A data 7 de abril escolhida para homenagear os jornalistas marca também o nascimento do Analítica. Lembro-me que era uma recém formada jornalista com ideias loucas e com muita vontade de escrever. Na dúvida quanto ao nome, houve até votação. Agradeço a todos que desde o início participaram da concepção deste blog. Vocês fazem parte da história do Analítica. As expectativas continuam e o Analítica sobrevive.
Até o momento são 40 postagens. Penso que seja válido relevar o amadurecimento do blog ao longo de um ano. Mesmo que não domine o poder da síntese, acredito que os textos apresentam-se menos extensos se comparado ao início. A aparência também mudou.
Outro dia fui questionada sobre a possibilidade de o Analítica assumir, por exemplo, uma postura política visto que apresento certa facilidade para escrever textos longos. Não é a minha intenção direcionar o blog a uma única temática. O Analítica foi criado para alimentar minha necessidade de escrever. Não penso em torná-lo uma obrigação por isso escrevo apenas quando quero ou sinto necessidade e sobre aquilo que realmente me chama atenção, seja cômico ou não. O Analítica não gera renda. Escrevo porque gosto mesmo. Escrever me diverte. Morando em um município que é o segundo maior da Bahia, o que não falta são histórias e novidades.
Parabéns Jornalistas. Dias melhores para nossa classe!
E que o Analítica possa comemorar outros aniversários!
Até o momento são 40 postagens. Penso que seja válido relevar o amadurecimento do blog ao longo de um ano. Mesmo que não domine o poder da síntese, acredito que os textos apresentam-se menos extensos se comparado ao início. A aparência também mudou.
Outro dia fui questionada sobre a possibilidade de o Analítica assumir, por exemplo, uma postura política visto que apresento certa facilidade para escrever textos longos. Não é a minha intenção direcionar o blog a uma única temática. O Analítica foi criado para alimentar minha necessidade de escrever. Não penso em torná-lo uma obrigação por isso escrevo apenas quando quero ou sinto necessidade e sobre aquilo que realmente me chama atenção, seja cômico ou não. O Analítica não gera renda. Escrevo porque gosto mesmo. Escrever me diverte. Morando em um município que é o segundo maior da Bahia, o que não falta são histórias e novidades.
Parabéns Jornalistas. Dias melhores para nossa classe!
E que o Analítica possa comemorar outros aniversários!
segunda-feira, abril 04, 2011
Nostalgia
Inauguração da escola, três dias antes de Abelardo Alencar entregar o cargo ao segundo prefeito Manoel Rodrigues de Carvalho |
Em 1997, aos 10 anos cursei nessa escola a 4ª série. A escola, que ainda pertencia ao estado, oferecia apenas até a 4ª série do primário. Ainda lembro-me do primeiro dia de aula quando cheguei acompanhada de meus pais e de minha irmã mais nova que estudava também a tarde, a 2ª série. Eram apenas duas salas. Era tudo novo. A sala estava repleta ao comando da professora Dalva, sempre muito criativa. Minhas únicas colegas conhecidas eram duas primas. Foi aí o primeiro indício do trio ternura que se consolidou na 5ª série e perdurou até a 8ª série.
Lembro-me do palanque nas aulas de português. Um caixote de feira ornamentado em que subíamos para treinar as leituras das redações. Nessa época ser freira era meu maior sonho e eu o revelei a uma multidão por ocasião da inauguração da quadra poliesportiva municipal na semana do estudante desse ano, em que representava a escola como estudante destaque. Foi também nessa escola que tirei minha primeira nota baixa em matemática. E como esquecer da “Bio” apelido da colega que me perseguia na sala de aula chateando-me por ser uma estudante destaque que tirou nota baixa.
Discurso de estudante destaque |
E o destino quis que nove anos após retornasse a escola para trabalhar como secretária. O meu primeiro emprego. Havia algumas mudanças. A dona Joaninha cedeu lugar a sua filha Nilda e a merenda mais especial para mim agora era a maravilhosa sopa de frango da Nilda. Minha passagem pela Escola Castelo Branco foi curta mais o suficiente para fazer novas amizades e conquistar o carinho das colegas com quem trabalhei. Também sempre levarei as exigências da diretora Necy com quem aprendi muitas lições e a ser uma profissional mais exigente.
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