quarta-feira, outubro 01, 2025

A coragem de ser imperfeito (Brené Brown)

 


“Em vez de nos sentarmos à beira do caminho e vivermos de julgamentos e críticas, nós devemos ousar aparecer e deixar que nos vejam. Isso é vulnerabilidade. Isso é a coragem de ser imperfeito. Isso é viver com ousadia”.

‘A coragem de ser imperfeito – Como aceitar a própria vulnerabilidade, vencer a vergonha e ousar ser quem você é’, da autora Brené Brown. 

“Vulnerabilidade é a coragem em você e fraqueza em mim”

“Quando éramos crianças, costumávamos pensar que quando crescêssemos não seríamos mais vulneráveis. Mas crescer é aceitar a vulnerabilidade. Estar vivo é estar vulnerável” Madeleine L’Engle

"É preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar e abraçar as nossas fraquezas e amá-las. E deixar de lado a imagem da pessoa que devia ser, para aceitar a pessoa que realmente sou.”

terça-feira, maio 27, 2025

Um rio de historias na Flib 2025


Na manhã de 22 de maio, a obra Um rio de histórias participou dos debates de uma roda de conversa realizada durante a programação da Festa Literária de Barreiras (Flib 2025). 

As jornalistas Ana Lúcia Souza, Jackeline Bispo e Luciana Roque, autoras do livro-reportagem, dividiram o momento com o professor da Unesp, Paulo Henrique Martinez, neto do poeta Osório Alves de Castro (in memorian). 


O debate foi mediado pelo professor Cícero Félix, da Ufob, que também foi orientador de Um rio de histórias. 

domingo, maio 18, 2025

O amante (Marguerite Duras)

 




Início da leitura: 01.05.2025

Conclusão da leitura: 21.04.2025

"O ar era azul, podia-se apalpá-lo".

Uma sugestão de leitura da Tag Livros Experiências Literárias do mês de abril, O amante, de Marguerite Duras, é uma indicação do curador autor Édouard Louis.

De caráter autobiográfico, a obra traz recortes das memórias da autora, vivenciados em uma fase de autoconhecimento e deslumbramento.

O romance se passa entre as décadas de 1920 e 1930, e tem por cenário a Indochina francesa, antes da guerra.

"A história da minha vida não existe. Ela não existe. Nunca há um centro. Nem caminho, nem linha".

Entre traumas e descobertas, a narrativa é marcada por relatos de quem amadureceu à duras penas, sendo suas experiências reflexo de dolorosos relacionamentos que anteciparam sua maturidade.

"De repente eu me vejo como outra, como outra seria vista, de fora, posta à disposição de todos, à disposição de todos os olhares, na circulação das cidades, dos caminhos, do desejo", página 16.

Por Analítica 









Mundos de uma noite só ( Renata Belmonte)

 


"O amor nos coloca num lugar de cuidado com o outro que nem sempre é possível suportar", pág. 126.

Início da leitura: 06.04.2025

Leitura concluída em: 28.04.2025

Uma narrativa envolvente, descritiva, surpreendente. Personagens fortes,  emblemáticas e interligadas por suas trajetórias e origens.

As pistas ao longo do enredo ganham um contexto inesperado. Figuras que se revelam e a história tem a um desfecho especial.

"Quero ser a partir de hoje chamado de Lágrima. Luiz Antônio Grimaldi Júnior, finalmente, me abandonou.", pág. 175.

Indicação da Tag Livros Experiências Literárias do mês de março pela curadora @_carolasaavedra, a obra é um romance de estreia de autoria da baiana @renatabelmonte Para o Analítica, esse foi o primeiro nota 5 do ano.

Afetos, família, memórias que ultrapassam duas gerações. Num dado instante, tudo se revela por meio de um registro do passado: um livro é encontrado.

Das entrelinhas surge um narrador - também personagem da história, que desvenda as trajetórias dos Grimaldis, outrora submersas em mundos de uma noite só, e que agora, permanecem ainda mais vivas e presentes, pois não se perdem - são memórias. 

"Como era o rosto de minha avó na data de sua morte? Passado o espanto inicial, olhando fixamente para mim, ela disse: Idêntico a este que você vê no retrato. Acontecerá  o mesmo conosco: partiremos deste mundo muito cedo, antes da devastação  dos nossos traços e da destruição de nossas verdades mais absolutas", pág. 180.


domingo, abril 13, 2025

Nadando no escuro (Tomasz Jedrowski)

 


 Nadando no escuro
#tomaszjedrowski

Leitura concluída em 04.04.2025

"Parecia-me que a única certeza era a mudança em si, incontrolável e indiferente, como o fogo comendo a madeira"

A obra de fevereiro da Tag Experiências Literárias é uma indicação do curador do mês, o escritor brasileiro Stênio Gardel.

De autoria do escritor polonês Tomasz Jedrowski, em 'Nadando no escuro' viajamos até a Polônia da década de 1980 para conhecer a história de dois jovens poloneses, Ludwik e Janusz.

Num contexto histórico da década de 1980 marcada por repressão política e um regime comunista, os jovens precisam manter um relacionamento às escuras.

Um romance envolvente e a escrita é envolvente e carregada em detalhes. Por vezes o autor faz referência a outra obra buscando estabelecer um comparativo: O quarto de Giovani, de James Baldwin.

Nadando no escuro é marcada por angústia, perseguição, preconceito, medo, incertezas, descobertas, fuga, solidão, mas também de muito lirismo.


#leituras2025☕📚
#bloganalitica💡15anos

 

Por Analítica

A coragem de ser imperfeito (Brené Brown)

  “Em vez de nos sentarmos à beira do caminho e vivermos de julgamentos e críticas, nós devemos ousar aparecer e deixar que nos vejam. Isso ...