quinta-feira, novembro 21, 2024

Morro de São Paulo, Bahia

Outro destino escolhido pelo Analítica foi Morro de São  Paulo, Bahia. 

Localizado na Ilha de Tinharé, distrito da cidade de Cairu, Morro de São Paulo fica a 60 km da capital Salvador (BA), em linha reta. Este foi o destino escolhido das férias do Analítica, em novembro de 2022.

A ilha contempla praias incríveis e inúmeras pousadas e hotéis dos mais variados preços.

Para chegar em Morro de São Paulo, pode-se fazer a travessia via Catamarã, partindo de Salvador ou pelo Terminal Marítimo de Valença, por meio de lancha rápida ou barco, com preços de acordo com a embarcação. 

Optamos por uma lancha rápida, partindo de Valença, e a viagem durou aproximadamente 40 minutos. Logo na chegada, o visitante passa por um receptivo, onde o turista paga uma taxa simbólica para ter acesso à ilha. 


Antes de subir ao morro, e como não há automóveis, os visitantes tem a opção de contratar pessoas responsáveis por fazerem o transporte das bagagens até o local de hospedagem. É comum na passagem pelas ruas da vila e em meio aos barulhos, os visitantes ouvirem vocalizações semelhantes a buzinas "fom fom".  

Além das belezas naturais, passeios ecológicos e atividades radicais como tirolesa, o visitante pode degustar uma gastronomia variada, curtir lindas paisagens, relaxar e contemplar o pôr do sol ou ainda optar por noites mais badaladas.


Por Analítica 

#tbt viagem a Porto Seguro (BA)

Um #tbt especial de uma viagem do Analítica a Porto Seguro em julho de 2013. 



O roteiro turístico no litoral sul da Bahia incluiu visitas à Costa do Descobrimento, à comunidade de Coroa Quebrada e às praias e complexos de lazer de Tôa Tôa e Axé Moi.






Por Analítica 

sexta-feira, julho 05, 2024

Alice no país das maravilhas (Lewis Carroll)

 


"O segredo, querida Alice, é rodear-se de pessoas que te façam sorrir o coração. É então, e só então, que você estará no País das Maravilhas". Uma leitura leve e repleta de reflexões que podemos levar para vida. Nessa obra voltamos a infância e viajamos com Alice em um mundo repleto de imaginações. "Quando acordei hoje de manhã, eu sabia quem eu era, mas acho que já mudei muitas vezes desde então".  

É no País das Maravilhas, um lugar fantasioso, onde a garotinha se depara com diversos personagens e situações estranhas, o seu maior desafio é encontrar o caminho de volta para casa. "Ficou ali sentada, os olhos fechados, e quase acreditou estar no País das Maravilhas, embora soubesse que bastaria abri-los e tudo se transformaria em insípida realidade…"

Enquanto isso não acontece, ela se envolve nas histórias de cada um dos personagens, como do chapeleiro, e aprende algumas lições. "Alice: Chapeleiro, você me acha louca? Chapeleiro: Louca, louquinha! Mas vou te contar um segredo: as melhores pessoas são".

Talvez o que Alice procura, pode ser interpretado muitas vezes com o que também estamos buscando no nosso dia a dia: um direcionamento, um propósito, uma resposta, seja na família, na carreira profissional, nos ambientes que frequentamos, algo que realmente faça sentido. “A única forma de alcançar o impossível é acreditar que é possível''. 

A obra nos convida a nos deixar levar um pouco pelos caminhos de Alice e aprender a decifrar os medos, enfrentá-los, para que não se tornem maiores que os sonhos. "Entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos".

Outro fator importante apontado é o tempo, que ocorre por meio de uma sucessão de acontecimentos, e muitos deles, questionados pela protagonista na tentativa de entendê-lo. “Alice: Quanto tempo dura o que é eterno? Coelho: - Às vezes, um segundo.”

Por vezes a narrativa mostra Alice sozinha em meio a situações em que somente ela pode tomar as decisões. “Não posso voltar para o ontem porque lá eu era outra pessoa”. E destaca a importância de que em muitos momentos estamos também sozinhos para fazer escolhas únicas e importantes. "Você não deve viver a vida como outras pessoas esperam que você viva; tem que ser sua escolha, pois quando estiver lutando, você estará sozinho...". E de sermos firmes aos nossos propósitos, mesmo quando o mundo e as pessoas não compreenderem nossas escolhas, afinal, “não pode viver a vida para agradar os outros. A escolha tem que ser sua”. 

Fica a dica de leitura!


Por Analitica

quinta-feira, maio 23, 2024

O santo São Desidério

Pouco conhecido no Brasil, o santo São Desidério, foi um bispo que viveu na França por volta do ano 607 D.C. A história registra que ele foi decapitado em 23 de maio por professar sua fé católica em Jesus Cristo. A partir de então esse passou a ser o dia destinado a homenagear o santo.

São Desidério, o município, não recebeu este nome em homenagem ao santo europeu. Tão pouco é o padroeiro da cidade, posto ocupado por Nossa Senhora Aparecida. A semelhança foi mera coincidência. Contam os mais velhos que um dos primeiros moradores do ainda povoado foi o fazendeiro Desidério José de Souza. Por ser dono de muitas terras e bastante popular na região, virou referência. As pessoas chamavam o local de fazenda de "seu Desidério". Com o tempo, o nome passou para São Desidério, emancipado em 22 de fevereiro de 1962.


Ainda assim a relação entre o santo e o nome da cidade permaneceu instigando a curiosidade de muita gente. Contam os antigos moradores, que volta de 1993, foi confeccionada uma imagem do santo São Desidério pelo então prefeito da época, Felisberto Ferreira dos Anjos (in memorian). A imagem foi conduzida em procissão até a Igreja Matriz. Porém, o santo ficou pouco tempo no local e logo foi enviado para ser reformado a um artesão em Barreiras. Seis anos se passaram e a imagem não retornou ao município desencadeando um mistério. O santo sumiu! Certo dia uma moradora de São Desidério, em passagem por Barreiras, se deparou com a imagem do santo, aos fundos de uma loja de um grande empresário local, que o mantinha como enfeite. Era coisa do destino, e por que não dizer uma forcinha do próprio santo? A imagem retornou ao município de origem e permaneceu sob os cuidados dessa moradora, até que, em 23 de maio de 2009, a pedido da comunidade, foi levada em procissão para o Centro de Convivência dos Idosos, e posteriormente para a Igreja Matriz.

Por Analítica 

quinta-feira, maio 16, 2024

Show de Roxette no DF


O ano era 2012 e este grupo da Bahia foi para um show memorável de Roxette no DF, com direito até a entrevista para TV local 😆😅


quinta-feira, março 07, 2024

Dica de Leitura: Amar, verbo intransitivo (Mário de Andrade)

 

“As conveniências muitas vezes prolongam a infelicidade”. Em ‘Amar, verbo intransitivo’, embarcamos com Mário de Andrade, em uma obra característica do Modernismo, iniciado no Brasil, na década de 1920, após a Semana da Arte Moderna. Publicado em 1927, neste enredo, o verbo ‘Amar’, classificado como verbo transitivo, ou seja, que não precisa de complemento, ganha outro significado, o de intransitivo. 

Elsa, uma governanta alemã contratada por um membro da burguesia industrial paulistana para iniciar a vida sexual do filho adolescente Carlos, logo desperta o amor do garoto. Entre razão e emoção, para a governanta o importante é amar, não importando a quem, mas o lado emocional e a missão a que se comprometeu a faz se entregar ao ofício. 

A linguagem utilizada na narrativa é bem coloquial, com expressões comuns para tratar o tema da iniciação sexual e contextualizá-lo, numa época em que a literatura está reformulando os paradigmas da arte no atual cenário.

“A felicidade é tão oposta à vida que, estando nela, a gente esquece que vive. Depois quando acaba, dure pouco, dure muito, fica apenas aquela impressão do segundo”.

Por Analítica 

segunda-feira, janeiro 29, 2024

O assassinato no expresso do oriente (Agatha Christie)

Uma leitura iniciada em 2023, e finalizada em 2024.                                                                                                                                                          "O expresso do Oriente dera início a sua viagem de três dias atravessando a Europa", pg. 23. Um trem de luxo, um assassinato, um detetive e vários suspeitos. Embarcamos com Agatha Christie em 'O assassinato do Expresso do Oriente', uma emocionante ficção inglesa, para desvendar o misterioso homicídio de Mr. Samuel Ratchett. "E agora um passageiro foi descoberto morto em seu leito, apunhalado", pg. 37.

A escrita carregada de preciosos detalhes de Christie, torna a narrativa ainda mais emocionante. É o renomado detetive Hercule Poirot, a bordo do trem, quem irá desvendar este crime, juntar as pistas, e depoimentos para chegar ao assassino, que pode ser qualquer um dos passageiros. 

"Poirot sentou-se e acendeu a luz. Notou o trem parado, presumia-se que em alguma estação. Aquele grito o assustara. Lembrou que era Ratchett quem estava na cabine ao lado", pg. 32. 

Em meio aos interrogatórios e das pistas encontradas no cenário do crime, contribuem para um final surpreendente, em que ocorre o desfecho de outro crime, ao qual os passageiros em questão, estão ligados - o sequestro e morte da garota Daisy Armstrong, cometido no passado por Ratchett, que na verdade era um bandido e se chamava Casset.  

A obra foi adaptada e ganhou as telinhas em 2017. 

Fica a dica. Vale muito a pena ler!

Obs: E foi saboreando um capuccino com biscoito 'pomba de maroto' que finalizei a primeira leitura de 2024.


Por: Analítica 

Morro de São Paulo, Bahia

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