É
a primeira trilogia que li. A narrativa da autora E. L. James, é tipicamente
literária, carregada de detalhes e exageros, que com o decorrer do enredo se
torna um pouco chata e cansativa. Os personagens se conhecem e se deixam
seduzir e influenciar um pelo outro. A narrativa totalmente descritiva ocorre
em primeira pessoa, contada pela ótica de Anastacia. Suas impressões e
sentimentos. Somente no final dois dos principais capítulos são descritos na
versão do protagonista Grey.
O enredo
do primeiro livro “Cinquenta tons de cinza”, conta a história de Christian Grey,
um jovem magnata que construiu seu patrimônio com menos de trinta anos, com
esforço e um pouco de sorte. Misterioso, charmoso, sedutor e ciumento, ele aparece
por acaso na vida de Anastasia Steele, estudante de
literatura, simples e inocente que não consegue resistir aos seus
encantos. A tentativa de Anastasia em entender e aceitar ser submissa de Grey e sua decepção com Christian, marcam esse primeiro volume.
No segundo livro, “Cinquenta Tons
Mais Escuros” há
a presença de um pouco de suspense. A autora dá minunciosamente pinceladas sobre
o passado de Grey por meio de pistas que surgem durante a narrativa, detalhes
que vão fazendo Ana entender os motivos que tornaram Christian dominador. Muito
curiosa, Anastasia consegue aos poucos adquirir a confiança de Grey, agora
que o romance aparenta mais sólido. A narrativa nesse segundo volume por vezes
se torna cansativa.
Em
“Cinquenta Tons de Liberdade” o
relacionamento, embora oficializado é marcado por brigas e Ana busca manter sua independência. Com o desenrolar da
história, Christian adquiri uma
transformação ao tentar se libertar de traumas do passado. Os dois percebem o
quanto essa transformação amadurece o relacionamento.